Hoje, durante minha participação no programa Jota Silva, pela Rádio Gravatá FM (92,3 MHz), fiz vários comentários sobre diversos assuntos, como de costume. Um deles se referia a uma ação policial que ganhou repercussão em todo o país.
Um militar da ROCAM de São Paulo, perseguia dois bandidos em fuga. Para nossa felicidade o desfecho foi o pior para os meliantes. Terminaram sendo atingidos por disparos nas pernas, efetuados pelo PM, e consequentemente detidos.
Mas o policial ainda teve que pegar a arma dos criminosos e disparar em direção ao solo, na “obrigação” de “justificar” seus disparos contra os infratores. Tudo estava sendo filmado e transmitido em rede nacional.
Teve gente que achou um exagero, por parte do PM. Se bem refletido, este caso mostra apenas como a polícia trabalha de mãos atadas no Brasil.
Os dois bandidos estavam em fuga, armados. Ainda tentaram derrubar o PM da moto jogando um capacete contra o mesmo. Mesmo assim, há quem defenda que ele só deveria ter atirado se os bandidos tivessem atirado primeiro.
Será que não bastava o risco do policial morrer em uma queda ou acidente, durante a perseguição? Não bastava que os meliantes tivessem desobedecendo uma ordem policial? Não bastava a certeza que eles poderiam matar, roubar e estuprar se conseguisse fugir?
Defendo que a polícia tenha liberdade de trabalhar e possa usar o poder para proteger os brasileiros. Polícia tem que ser respeitada mesmo e bandido não pode ser tratado com mimo.
Alguns apresentadores de programas policiais da TV, criticaram o PM. Mas criticar olhando pela televisão é muito fácil. Criticar com a bunda sentada numa poltrona, como falei durante o programa, também é muito fácil.
Difícil é estar na linha de tiro com bandidos que não estão nem aí para a vida. Difícil mesmo é vencer os obstáculos da falta de estrutura que os agentes de segurança pública enfrentam diariamente.
Ismael Alves
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