Não precisa de muito raciocínio e entendimento político para compreender o mais novo capítulo pré-eleitoral de Gravatá. Neste sábado (23), o diretório municipal do PSB foi a público mostrar o nome de João Paulo para candidato a prefeito nas próximas eleições. Trata-se em resumo, de mais uma experiência do partido que já teve quase uma dezena de possíveis candidatos a prefeito.
Uma das experiências recentes do PSB foi o nome do ex-prefeito Ozano Brito, que rapidamente assumiu a presidência da legenda jogando seu nome como pretenso candidato a prefeito. Devido a uma rejeição que beira os 70%, e seus impedimentos judiciais, o nome dele foi retirado da lista. Em seguida o partido começou uma intensa batalha para emplacar o nome do Deputado Waldemar Borges como candidato, colocando ele na linha de frente de obras do governo e da intervenção municipal, surgindo até como o salvador da crise hídrica.
Após quase um ano de luta intensa contra a impopularidade, Waldemar Borges sequer chegou a 5% nas intenções de votos, na mais recente pesquisa o nome do deputado apareceu com 3%, obrigando o PSB a também tirar o deputado do páreo.
Agora, o partido fisgou o vereador João Paulo para realizar o seu mais novo experimento na luta pelo palácio Joaquim Didier. Uma pesquisa interna já está sendo programada para esta semana, que irá sentir o clima de aceitação do vereador como candidato a prefeito. Uma equipe foi designada para fazer o acompanhamento do vereador também nas redes sociais.
Os números serão cruciais para João Paulo, caso ele siga os passos de Ozano e Waldemar Borges e não apareça bem nas pesquisas, o PSB irá abdicar do seu nome, lançando-o novamente como candidato a vereador. Portanto, João Paulo ainda não é o candidato oficial do PSB. Assim como os demais, ele é apenas um experimento do partido.
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